Ao ligar o automóvel, você percebe que o motor gira pesado, e teima em não dar partida. Ou então, ao ligar os faróis e o som do automóvel, você percebe que as luzes do painel começam a enfraquecer. Provavelmente, você deve estar com problemas em sua Bateria.
A condição das placas metálicas dentro da bateria é que determina se uma bateria ainda é ou não aproveitável.
A corrente elétrica é produzida quando o ácido sulfúrico da bateria reage com chumbo nas placas celulares.
O sulfato do processo com o passar do tempo acumula-se nas placas e isso reduz a capacidade de produção elétrica da bateria.
O sulfato é devolvido à solução quando o alternador recarrega a bateria, forçando que a corrente flua em sentido contrário. Logo o sulfato torna-se permanentemente ligado às placas.
O sulfato forma uma barreira que diminui cada vez mais a capacidade da bateria de produzir e armazenar eletricidade. Este processo pode ser acelerado se a bateria ficar descarregada por alguns dias. Se as placas se tornaram sulfatados, portanto, a bateria não irá aceitar uma carga e terá de ser substituída.
A vida média da bateria é de até três anos na melhor das circunstâncias – e às vezes tão curtos como um ou dois anos, principalmente em regiões de climas quentes, como o Norte e Nordeste.
Mas a bateria pode tornar-se “sulfatada” prematuramente se for cronicamente descarregada (carregamento com problemas ou viagens curtas freqüentes), ou ainda se o nível de água dentro da bateria cair abaixo do topo das placas celulares em decorrência do tempo quente ou de sobrecargas.